Aspectos terapêuticos do comportamento das crianças e das brincadeiras
No geral, toda criança saudável gosta de brincar e o faz com todas as forças disponíveis, o dia inteiro, só parando ao final das energias, para dormir. Criança que não brinca já é um sinal de atenção para os pais e médicos
No geral, toda criança saudável gosta de brincar e o faz com todas as forças disponíveis, o dia inteiro, só parando ao final das energias, para dormir. Criança que não brinca já é um sinal de atenção para os pais e médicos
Deixamos de brincar muito cedo quando começamos nossa "vida adulta". Tudo fica muito sério, muito chato, muito sem prazer. Quase ninguém se diverte com o que faz em seu trabalho. Mesmo quando se gosta daquilo que se faz, da profissão que se escolheu, é muito comum que os aspectos e o tom de seriedade prevaleçam, as condições de trabalho, o ambiente, as responsabilidades envolvidas, a obrigação de ganhar dinheiro para pagar contas e tantos outros aspectos normalmente se sobrepõe ao prazer em se estar prestando um serviço ao próximo.
Tudo o que fazemos em nossa vida, a exceção do trabalho e da doação, o fazemos para nós próprios. Trabalho é aquilo o que fazemos para os outros e por isso recebemos algo em troca, na maioria das vezes, dinheiro. Há também o trabalho de subsistência, quando plantamos ou construímos uma casa para nós mesmos, ou até mesmo quando arrumamos ou mantemos nossa própria casa limpa, mas esse é percentualmente um trabalho de menor ocorrência do Assumindo o que cremos como sendo nossa obrigação principal o fato de trabalhar para conseguir dinheiro para uma sobrevivência minimamente contemplada pela satisfação das necessidades mais básicas, priorizamos coletivamente o ganhar dinheiro sobre todas as demais coisas da vida, via de regra desviando o propósito mais real, profundo e metafísico do que viemos fazer aqui. Nos perdemos no dia-a-dia de nós mesmos e do outro. Nos rendemos à Matrix, por assim dizer.
Atendendo às exigências externas da sociedade como um todo e estruturada bem fortemente por aqueles que estão mais próximos de nós, especialmente aqueles que estiveram comprometidos com nossa educação e sobrevivência até o começo da fase adulta, nos adequamos ao esquema social predominante, nos encaixando no mercado de trabalho (quando o conseguimos...) e vamos seguindo em frente da melhor forma possível, dando o melhor de nós, porém não ouvindo nossas intuições mais profundas.
O resgate dos aspectos terapêuticos e curativos das brincadeiras estão intimamente ligados a nosso poder coletivo em assumirmos essas verdades e manifestarmos nosso potencial de resgatar cada um de nós, nossa sociedade global e retomar o eixo de sustentabilidade da vida no Planeta Terra. Temos de nos curar a cada um de nós, integralmente, e não mais apenas o suficiente para não estarmos de licença médica no trabalho...
Temos de resgatar nosso poder de podermos estar abertos uns aos outros. As crianças estão sempre abertas umas para as outras, onde quer que cheguem, formam sempre um grupo homogêneo com todas as crianças presentes, pois ainda não estão fechadas para o contato para o próximo. Não estão amarguradas e com registros de experiências dolorosas de contato.
Para desdobrar o conteúdo prometido no título deste tópico, não há muito o que teorizar, mas sim muito mais a observar. Preste atenção nessas idéias:· brinca-se quando se pode brincar, quando as coisas estão soltas e dão condições para que isso ocorra (e não quando há prioridades mais urgentes do que isso, como, por exemplo, manter a sobrevivência...);
· a brincadeira existe quando há espaço para experimentação e erro (e não quando tudo deve ser extremante sério);
a cura tem uma proporção direta com o comportamento da criança, pois essa se deixada em condições ideais de manifestação agirá sempre por sua intuição, seguindo as orientações da sabedoria do corpo e do espírito. Claro que ainda lhe falta o resgate de muitos conhecimentos, daí ela experimentar muitas coisas que também envolvem risco. Mas lembre-se das condições ideais citadas: cabe aos pais, aos condutores das crianças gerarem essas condições. Para os pais tanto faz se a criança está brincando de pique-esconde, de pega-pega, de amarelinha. Assim somos nós a consciência quais são as "brincadeiras para gente grande". Vamos começar do começo: da concepção. Entender por que isso acontece, como acontece, em qual condição nascemos. Qual a diferença entre um parto ideal e aquilo que temos hoje, a forma predominante como temos vindo ao mundo até agora.www.vivenciaemcura.com.br
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